quarta-feira, junho 26, 2024
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Chloe Sevigny expressa o desafio de atuar com Christian Bale em “Psicopata Americano” devido ao Método

A conceituada atriz Chloe Sevigny, lembrada por performances marcantes em “Os Mortos Não Morrem” e “We Are Who We Are”, compartilhou suas experiências no set de um clássico do suspense e horror, o filme “Psicopata Americano”. Se atuar ao lado de grandes nomes do cinema já pode ser uma tarefa extenuante, para Sevigny, contracenar com Christian Bale enquanto ele estava comprometido com o Método de atuação fez com que a experiência fosse ainda mais desafiadora.

Christian Bale é mundialmente conhecido por mergulhar profundamente em seus papéis, mas foi durante a produção do filme lançado no ano 2000 que Sevigny testemunhou de perto o quanto esse envolvimento pode ser complexo para uma coexistência harmoniosa nos bastidores. Em relato à Vanity Fair, a atriz expressou que, embora tenha tentado entender e respeitar o processo de Bale, sentiu-se intimidada e confusa diante do silêncio e da seriedade do ator fora das câmeras.

O episódio narrado por Sevigny alinha-se a outros comentários de atores que já se sentiram desconfortáveis com colegas que empregam o Método como forma de construção de seus personagens. Brian Cox, por exemplo, teve ressalvas quanto às atitudes de Jeremy Strong durante a produção de “Succession”, indicando que essa técnica possa gerar certa tensão.

Em “Psicopata Americano”, Christian Bale interpretou Patrick Bateman, o emblemático banqueiro de Wall Street com uma vida secreta assustadora, onde executa seus ímpetos homicidas. Sevigny, aparentemente sem treinamento formal em atuação, sentiu a diferença de estilos de uma maneira que a fez repensar sobre abordagens no atuar.

O que se destaca no depoimento de Chloe Sevigny é a importância da comunicação e da empatia entre atores para cultivar um ambiente trabalhista produtivo e saudável, sobretudo em produções que exigem uma elevada entrega emocional e psicológica. Seu relato não só nos oferece um vislumbre dos bastidores de Hollywood como também nos faz ponderar sobre os impactos da arte da representação na dinâmica entre profissionais da sétima arte.

Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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