Em meados de 1991, parecia que Hollywood estava prestes a desfrutar de mais um sucesso de público e crítica com o lançamento de “Billy Bathgate – O Mundo a Seus Pés”, um filme de gângster que prometia reviver o interesse do público nas tramas de máfia e criminosos. No entanto, apesar de ter Bruce Willis no elenco e outros nomes de peso como Dustin Hoffman e Nicole Kidman, o filme não cumpriu as expectativas e acabou se tornando um dos grandes flops daquela época, um ano apenas após o fenômeno “Os Bons Companheiros” de Martin Scorsese.
Ambientado na década de 1930, durante a era da Lei Seca nos Estados Unidos, o enredo de “Billy Bathgate” segue a história do jovem Billy, vivido por Loren Dean, que se envolve com o mundo do crime ao entrar para a gangue comandada por Dutch Schultz, interpretado por Dustin Hoffman. Enquanto Billy escala a hierarquia do submundo do crime, ele também enfrenta complicações românticas com Drew, personagem de Nicole Kidman, e luta para se manter vivo em meio à tensão crescente dentro da própria organização criminosa.
Apesar do tema intrigante e um elenco estelar, o filme lá não conseguiu cativar a audiência nem a crítica especializada. Roger Ebert, um dos críticos de cinema mais renomados da época, fez questão de destacar a falta de energia e profundidade do personagem central quando comparado a Henry Hill de “Os Bons Companheiros”, cuja atuação de Ray Liotta transmitia compostura, loucura e carisma.
O fracasso de “Billy Bathgate – O Mundo a Seus Pés” é um lembrete curioso de como filmes em teoria similares podem ter destinos tão diferentes e como a indústria do cinema é muitas vezes imprevisível. A comparação com “Os Bons Companheiros”, que deixou um legado duradouro e estabeleceu marcos cinematográficos no gênero, apenas enfatiza as expectativas não atendidas por Billy Bathgate.
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