Em meio ao universo cinematográfico de fantasia, poucas obras possuem a magnitude de O Senhor dos Anéis. Contudo, para além da famosa trilogia dirigida por Peter Jackson, há outra versão que tem seu lugar na história: a adaptação do diretor Ralph Bakshi, feita no final dos anos 70. Embora Jackson tenha admitido que Bakshi serviu como fone de inspiração para sua obra, parece que não houve um reconhecimento pessoal tão esperado por Bakshi.
O artista Ralph Bakshi, reconhecido por suas animações adultas dos anos 70, declarou sentir-se esquecido por Jackson depois de ter contribuído indiretamente para o sucesso da trilogia moderna. “Peter Jackson nunca falou comigo ou sequer me enviou uma garrafa de vinho”, relatou Bakshi, aparentemente decepcionado com a ausência de contato por parte do célebre cineasta da Nova Zelândia.
Fãs do gênero talvez não se recordem, mas antes dos memoráveis filmes de Jackson, Bakshi produziu uma adaptadação de O Senhor dos Anéis utilizando rotoscopia, que superpõe animação a cenas filmadas. Essa técnica resultou em um filme que, apesar de menos conhecido, apresenta sequências que claramente inspiraram a trilogia lançada posteriormente no início dos anos 2000.
O sentimento de falta de reconhecimento por parte de Bakshi contrasta com as expectativas de uma nova leva de admiradores de Tolkien, ansiosos pelo lançamento de “O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim”, um filme de anime prometido para dezembro de 2024. A nova narrativa surge como um sopro fresco na franquia, ampliando ainda mais o legado de Tolkien no cinema.
Para os entusiastas de O Senhor dos Anéis, é crucial lembrar a importância de cada contribuição artística e reconhecer as diferentes visões que cada criador trouxe para este universo. Apesar das várias interpretações, todas elas permanecem sob a sombra da terra-média, unidas pelo amor a uma das histórias mais influentes do século XX.
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