Em uma recente matéria, a Apple foi acusada de utilizar práticas de marketing “desonestas” na promoção de seu mais novo produto, o iPhone 16. Apesar da expectativa de grandes melhorias, o novo telefone da gigante da tecnologia apresenta mudanças significativas apenas em seu interior, destinadas a resolver questões que usuários do iPhone 15 encontraram. O relatório sugere que a Apple teria enfatizado demais os recursos de inteligência artificial (AI) do dispositivo, conhecidos como Apple Intelligence – uma plataforma que só estará totalmente disponível após futuras atualizações de software.
De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a chave para a capacidade de rodar os recursos de AI do Apple Intelligence seria o incremento na memória RAM dos aparelhos, que agora contam com 8 GB em todos os modelos do iPhone 16. Enquanto isso foi visto como um aprimoramento significativo, Gurman aponta que outras especificações, como os chipsets A18 e A18 Pro, não apresentam diferenças notáveis que justifiquem o marketing focado nessa característica.
Gurman critica, portanto, as estratégias de divulgação da Apple, questionando sua alegação de que o iPhone 16 foi “construído do zero para a Apple Intelligence”, face à falta de evoluções significativas na capacidade de processamento de AI comparada aos modelos do ano passado. Essa ênfase na inteligência artificial, mesmo sem a total disponibilidade do recurso e sem melhorias efetivas de hardware para suportá-la, parece ter sido a tática escolhida para atrair consumidores.
Esta estratégia pode ser uma das causas para os 12,7% a menos em pré-encomendas dos novos modelos iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max em comparação ao ano anterior, apesar de uma potencial recuperação quando o Apple Intelligence for lançado. Ficará evidente, nas próximas semanas, se o marketing da Apple terá sucesso em reverter o atual cenário de vendas impactado por essas críticas. Acompanhe conosco no TecMania para mais informações e atualizações sobre o desempenho do iPhone 16 e sua plataforma de AI no mercado.