Em um avanço significativo para as tecnologias de armazenamento de dados, a DNA Data Storage Alliance divulgou esta semana a primeira especificação para armazenamento de dados em DNA. O documento é fundamental para o estabelecimento de um sistema de armazenamento interoperável e põe em movimento o caminho para a comercialização da tecnologia.
Diferentemente das mídias tradicionais de armazenamento como HDDs e SSDs, o armazenamento de dados de DNA utiliza sequências de ácido desoxirribonucléico (DNA) sem uma ordenação física específica. Essa característica impõe um desafio único que demanda um conjunto de estratégias padronizadas para a recuperação dos dados armazenados.
O esforço da DNA Data Storage Alliance, com a colaboração de empresas como Dell, Microsoft e Twist Bioscience, resultou no desenvolvimento de duas especificações-chave: o Setor Zero e o Setor Um. O Setor Zero fornece informações mínimas necessárias para a identificação do arquivo de DNA, enquanto o Setor Um detalha o conteúdo do arquivo e traz parâmetros essenciais para a transferência dos dados para um sequenciador, permitindo assim a leitura dos dados armazenados.
A iniciativa é um marco na direção de um ecossistema integrado para armazenamento em DNA, segundo Dave Landsman, da DNA Data Storage Alliance. Agora disponíveis publicamente, as especificações podem ser adotadas pelas empresas atuantes no setor, impulsionando inovação e possivelmente transformando a forma como lidamos com o armazenamento de grandes volumes de dados no futuro.
Fonte: SNIA e outras informações relevantes podem ser encontradas no site do TecMania, que acompanha todas as novidades do mundo da tecnologia e dos games.
