Quando Ridley Scott decidiu aceitar o desafio de dirigir “Gladiador”, estaria ele preparado para as controvérsias que surgiriam em torno de seu filme épico ambientado na Roma Antiga? Motivado pela estética poderosa da pintura “Pollice Verso”, o cineasta norte-americano deu início à criação de um verdadeiro blockbuster, que marcaria época não apenas pela trama envolvente e qualidade cinematográfica, mas também por discretos erros de gravação que instigariam o público por décadas.
“Gladiador” chegou às telonas no ano 2000 e rapidamente conquistou sua posição entre os filmes de maior bilheteria. Com cinco estatuetas do Oscar sob a cota, o longa dirigido por Scott parecia destinado a se perpetuar através de sequências. No entanto, certas peculiaridades acabaram chamando tanto a atenção quanto o desempenho impressionante nas bilheterias e cerimônias de premiação, como uma cena aos 21 minutos e 57 segundos. É lá que observadores atentos notaram uma anomalia curiosa: a aparente presença de uma pessoa vestindo jeans a passear tranquilamente ao fundo, enquanto Russell Crowe, o protagonista Maximus, passeia pelo set que simula uma antiga construção romana.
Não se trata de qualquer vestimenta, mas sim de uma clássica peça contemporânea tipicamente associada aos cowboys, que não encontraram seu lugar na história até muitos séculos mais tarde. Essa gafe histórica poderia ser simplesmente um descuido de figurino, mas os mais criativos e imaginativos fãs propuseram uma teoria divertida: trata-se de um viajante do tempo na Roma de Maximus?
O filme, narrando os conturbados e finais dias do imperador Marcus Aurelius e os conflitos de poder envolvendo seu filho Commodus e o nobre Maximus, nunca fez menções a viajantes no tempo, claro. Entretanto, a sugestão do letrista e roteirista Nick Cave para uma sequência de “Gladiador” envolvendo viagem temporal – com Maximus vagando por diferentes épocas para, eventualmente, se encontrar no Pentágono – deu combustível extra à especulação dos fãs.
Embora a esperada sequência vá seguir uma direção diversa da ideia inicialmente proposta por Cave, o legado de “Gladiador” perdura, não apenas através da fascinação com o Império Romano, mas também graças aos deslizes peculiares que acabaram se tornando pérolas curiosas para os espectadores mais detalhistas. Enquanto aguardamos futuros desenvolvimentos da franquia, a trama estrelada por Crowe, Joaquin Phoenix e Richard Harris continua disponível para revisitações em plataformas de streaming como Netflix, Disney+, Prime Video e Telecine.
Permaneça ligado em todas as novidades do cinema e marque uma maratona para assistir “Gladiador”, prestando especial atenção no momento que cativou a atenção do público, aos 21 minutos e 57 segundos. Vai que você descobre mais do que uma mera falha de cenário e figurino, e sim um indício cinematográfico de que a viagem no tempo pode estar mais próxima do que imaginamos!
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