Usuários do navegador Google Chrome precisam ficar atentos às próximas mudanças planejadas pela empresa. O Google anunciou que extensões mais antigas, criadas sob a versão Manifest V2, deixarão de funcionar logo no início do próximo ano. A medida faz parte de uma estratégia para evoluir o sistema de extensões, com o lançamento do Manifest V3, o qual promete melhorar aspectos de segurança, desempenho e privacidade dos complementos de navegador.
Desde 2019, quando o Manifest V3 foi introduzido, o Google vem trabalhando para recepcionar os desenvolvedores na nova era das extensões. Controvérsias iniciais, principalmente relacionadas ao funcionamento de bloqueadores de anúncios, levaram a companhia a realizar adequações e melhorias, aumentando as capacidades e recursos de extensões focadas em filtragem de conteúdo. A versão atualizada agora permite uma maior quantidade de regras, o que beneficia estes aplicativos.
Atualmente, mais de 85% das extensões disponíveis na Chrome Web Store e que são ativamente mantidas pelos desenvolvedores, já operam no formato do Manifest V3. Extensões populares como AdBlock, Adblock Plus, AdGuard e uBlock Origin já possuem versões atualizadas. Portanto, muitos usuários já estão utilizando o Manifest V3 sem grandes alterações na experiência de uso.
Para alertar os usuários e garantir uma migração suave, a partir de 3 de junho, notificações de aviso aparecerão na página de extensões (chrome://extensions) nos canais Chrome Beta, Dev e Canary, indicando que o suporte para as extensões antigas está terminando. Lojas virtuais, como a Chrome Web Store, começarão a remover insignias de destaque (badges) de extensões baseadas no Manifest V2.
Apesar da desativação ser gradual, haverá um período no qual os usuários ainda poderão reativar suas extensões antigas. Porém, essa opção será temporária e, após certo tempo, eliminada completamente. Os usuários serão então direcionados para buscar alternativas atualizadas na loja virtual.
A transição está programada para ser finalizada no Chrome estável nos próximos meses e tem como objetivo que o processo de atualização esteja completo até o início do próximo ano, sublinhando o compromisso do Google com uma plataforma mais moderna e segura.
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