sexta-feira, junho 21, 2024
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Huawei concentrará esforços em melhorar a arquitetura do chip de 7nm visando soluções além da miniaturização para 5nm

Enfrentando obstáculos significativos devido às sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos, a Huawei teve que adaptar-se ao cenário tecnológico e buscar alternativas viáveis dentro do seu mercado interno. Dentre as ações tomadas está a parceria estabelecida com a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), sua compatriota na indústria de semicondutores, que logrou avanços promissores ao desenvolver a tecnologia de 5nm para uso futuro em processadores Kirin.

Prevê-se que esse salto tecnológico seja empregado no Kirin 9100, suposto coração da nova série Mate 70, marcando um progresso significativo dentro das limitações que a empresa atualmente lida. Todavia, o caminho não se finaliza em avançar tecnicamente para 5nm ou mesmo 3nm, conforme apontou um alto executivo da Huawei durante uma fala divulgada no portal bilibili.

Foco em robustecer a tecnologia de semicondutores da Huawei

Zhang Pingan, Diretor Executivo da Huawei, sublinhou a orientação da companhia de trabalhar meticulosamente nas capacidades actuais do chipset, enfatizando a arquitetura e a eficiência em detrimento da simples miniaturização dos processos de fabricação. Problemas relacionados a yields e outros desafios técnicos ligados ao nó de 7nm são as atuais preocupações que dominam os esforços da gigante de tecnologia).

A melhoria da arquitetura e funcionalidades do chip propicia um caminho para superar obstáculos existentes, considerando, por exemplo, o custo significativamente elevado de wafers de 5nm da SMIC em relação aos da TSMC, líder taiwanesa na fabricação de semicondutores. Tal discrepância no preço pode estar atrelada às diferenças nos parques de máquinas, especialmente pela impossibilidade da SMIC adquirir tecnologia EUV (Extreme Ultraviolet) dadas as restrições de fornecimento à China.

Apesar das inegáveis dificuldades, Huawei e SMIC podem dispor de soluções alternativas ou abordagens inovadoras para contornar as dificuldades pertinentes aos processos de 7nm. Neste cenário conturbado, enquanto as máquinas EUV permanecem distantes, a expectativa é de que possamos testemunhar estratégias que demonstrem resiliência e criatividade por parte destas empresas no futuro próximo.

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Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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