A SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corporation), em colaboração com a gigante de tecnologia Huawei, pode estar prestes a realizar um feito impressionante: a produção de um chip de 5 nanômetros sem recorrer às máquinas de litografia em ultravioleta extremo (EUV) que são consideradas padrão para essa escala avançada de fabricação de semicondutores. Uma notícia apontou que este marco deve ser alcançado para atender às exigências da Huawei, que, impactada por sanções dos Estados Unidos, encontrou dificuldades em obter componentes para seus aparelhos.
Apesar da indústria caminhar atualmente para a produção de chips de 3 nm, a SMIC e a Huawei planejam lançar um processador de 5 nm para equipar a futura série Huawei Mate 70. Esse movimento representa um esforço contínuo de ambas as empresas em manter a competitividade no mercado de smartphones, mesmo diante do contexto político e econômico desfavorável.
Relatos indicam que a SMIC irá utilizar máquinas de litografia Deep Ultraviolet (DUV) mais antigas, tecnologia que a empresa adquiriu antes das restrições impostas pelo governo dos EUA e da Holanda. Embora os métodos DUV sejam menos eficientes e mais caros do que EUV, acredita-se que, conforme analistas, seja tecnologicamente viável realizar tal feito. O sucesso nessa empreitada posicionar-se-ia como uma resposta notável às sanções e um passo significativo para a indústria de semicondutores na China.
Ainda que a SMIC ocupe a terceira posição no ranking das maiores fundições de chips do mundo, atrás apenas da TSMC e da Samsung, ela busca se solidificar no mercado com inovações e adaptações estratégicas diante do cenário global. Para mais atualizações, análises e informações sobre o universo tecnológico e a contínua evolução dos semicondutores, continue acompanhando o TecMania.
