terça-feira, junho 18, 2024
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Huawei Enfrenta Obstáculos dos EUA e Destaca a Necessidade de Melhorar Uso do Processo de 7 nm diante da Impossibilidade de Acesso aos Chips de 3,5 nm da TSMC

Em meio ao panorama adverso ocasionado pelas imposições regulatórias dos Estados Unidos, a empresa de tecnologia Huawei se depara com um impasse significativo na produção de chipsets. As restrições impostas pela potência norte-americana prejudicaram os esforços da Huawei em concretizar a aquisição de semicondutores de 3,5 nm fabricados pela TSMC, revelando um cenário de desafios contínuos para a gigante chinesa.

Limitações e Espírito de Resiliência: Huawei Explora Intensamente o Uso Eficiente do Processo de 7 nm

Em recente intervenção na Mobile Computility Network Conference, ocorrida em Suzhou na China, Zhang Ping’an, CEO da divisão de serviços em nuvem da Huawei, manifestou preocupação diante da impossibilidade de conseguir remessas dos desejados chips de tecnologia avançada de 3,5 nm da TSMC. A situação é em grande parte reflexo das proibições de comércio das quais a Huawei sofre, as quais também afetam outras empresas chinesas no âmbito das negociações com fornecedores de semicondutores e fabricantes de maquinário especializado, como a ASML.

No contexto dessas limitações, a Huawei alcançou um marco no segmento de semi-condutores com o Kirin 9000S, elogiado como um êxito da indústria dadas as adversidades. E, enquanto planos para a transição para nós de fabricação mais sofisticados são estagnados pela política externa estadunidense, a Huawei concentra seus recursos na maximização da eficiência dos semicondutores de 7 nm que possui à disposição.

A declaração de Ping’an cautela aqueles que acompanham o progresso desse campo tecnológico e coloca em xeque as notícias anteriores que indicavam avanços da Huawei e da SMIC (Semiconductor Manufacturing International Corporation) em tecnologia de 5 nm — e até mesmo em pesquisa interna para o desenvolvimento de um processo de 3 nm — sem utilizar os disputados equipamentos EUV (Extreme Ultraviolet Lithography).

O impassível cerco dos EUA à ascensão tecnológica chinesa, sobretudo na fronteira da corrida dos semicondutores, sugere que a Huawei, bem como outras companhias do setor, precisará ingressar uma senda complexa e dispendiosa de pesquisa e desenvolvimento para conquistar alguma autonomia na produção de componentes críticos, enquanto alternativas facilitadoras como negociações com a TSMC permanecem inconcebíveis sob o jogo geopolítico vigente.

Fonte de notícias: Business Korea

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Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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