A participação da cantora Karol Conká no Big Brother Brasil 21 não apenas mexeu com as emoções do público, mas repercutiu profundamente na vida pessoal e na saúde mental da artista. Em uma entrevista recém-concedida ao podcast “G1 Ouviu”, Karol recorda o turbilhão que enfrentou logo após deixar o confinamento, uma fase marcada por depressão e pelo desejo intenso de se redimir.
Conká relembra, com sinceridade, o impacto avassalador de suas atitudes no jogo, que culminaram em um processo de cancelamento nas redes sociais e na opinião pública. “Dois meses me mantive distante das redes, em busca de reconstruir meu amor próprio, que naquele momento parecia inexistente”, disse a cantora, enfatizando o apoio que encontrou nos amigos durante esse período.
O sentimento de remorso se mostrou um obstáculo pesado na jornada da rapper. “A vida tem mais que a fama e os holofotes; sentir-se responsável pela tristeza alheia pode corroer a alma”, confidenciou ela. No entanto, este mesmo remorso a impulsionou a buscar ajuda e a iniciar um processo de profunda reflexão e cura.
Conká também criticou quem se esconde atrás de perfis anônimos na internet para destilar ódio. “A covardia dos ataques virtuais é evidente, pois esses mesmos agressores não teriam a audácia de confrontar suas vítimas cara a cara”, desabafa a artista.
No decorrer da entrevista, a cantora reflete sobre a importância de reconhecer seus erros sem deixar que eles determinem sua essência. “Hoje percebo que meus erros não me definem; não ser perfeita faz parte da condição humana”, pondera. E enfatiza: “Me reinventar, aceitar e aprender com as minhas falhas trouxe uma leveza que a vida sem medicação alguma poderia proporcionar”.
De olho no futuro e munida de aprendizados, Karol Conká destaca a importância de resistir à provocação online e de entender que a fama, muitas vezes, pode vir atrelada a distorções e mal-entendidos.
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