Os legisladores de Nova York estão desenvolvendo uma nova proposta de lei que pretende restringir a forma como plataformas de mídia social, como Facebook, Instagram, TikTok e outras, direcionam conteúdo a menores de idade. A ação vem como parte da crescente preocupação com o efeito viciante das redes sociais e seu impacto na saúde mental dos jovens.
Em resposta às críticas dirigidas às mídias sociais, o estado propõe uma legislação que proíba o uso de algoritmos para gerenciar feeds de menores sem o consentimento explícito dos pais ou responsáveis. A proposta também inclui medidas para limitar notificações noturnas a esses usuários, em um esforço para mitigar possíveis perturbações do sono e outros prejuízos que possam emergir do uso ininterrupto das plataformas.
O debate sobre os efeitos prejudiciais das redes sociais em crianças e adolescentes intensificou-se após uma ação legal lançada pelo prefeito de Nova York contra nomes de peso do setor, como o Facebook e o Instagram, acusando-os de contribuir para uma crise de saúde mental entre os jovens. Essa ação enfatiza como essas empresas teriam intencionalmente projetado seus aplicativos para engajar os adolescentes de forma contínua e compulsiva.
Espera-se que o projeto de lei seja votado nos próximos dias e, se aprovado, poderá se tornar um marco na regulamentação de como as redes sociais interagem e influenciam o público jovem.
Outros estados americanos, como Flórida e Utah, já estão à frente com legislações que limitam o acesso de menores a redes sociais, requerem o consentimento dos pais para certas faixas etárias e se posicionam sobre diferentes questões relativas à segurança online.
Com a crescente conscientização dos riscos associados ao excessivo tempo de tela e exposição a conteúdos inadequados, a iniciativa de Nova York pode ser um referencial para futuras regulamentações que visem a proteção e o desenvolvimento saudável dos jovens em um ambiente cada vez mais digital.
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