quarta-feira, julho 3, 2024
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Mais problemas para a Meta na UE devido ao seu modelo de publicidade de pagamento ou consentimento

Meta Enfrenta Dificuldades na União Europeia Devido ao Modelo “Paga ou Consente” de Anúncios

A Meta, a empresa-mãe do Facebook e do Instagram, está enfrentando obstáculos legais com os reguladores de concorrência da União Europeia (UE) por conta do seu novo esquema de publicidade. O problema decorre da opção de publicidade introduzida na região, que oferece aos usuários ou um serviço gratuito suportado por anúncios – contanto que aceitem ser rastreados – ou uma versão paga e sem publicidade. Esse método colocou a empresa em rota de colisão com o Digital Markets Act (DMA), uma lei que busca diminuir o poder de grandes corporações de tecnologia.

Os legisladores da UE argumentam que a alternativa binária de “pagar ou consentir” criada pela Meta não se alinha com a ideologia do DMA, uma vez que força os usuários a aceitarem a combinação de seus dados pessoais com o oferecimento de anúncios personalizados como única opção gratuita. A reivindicação das autoridades europeias é por uma versão do serviço que proporcione a experiência de menos anúncios personalizados sem sacrificarem a funcionalidade equivalente da plataforma.

A chefe da política de competição da UE, Margrethe Vestager, enfatizou a necessidade de dar aos cidadãos o poder de decidir sobre seus próprios dados e escolher uma experiência de publicidade menos intrusiva. Em defesa, a Meta alegou que sua estratégia de subscrição está de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo principal tribunal da Europa e pelo próprio DMA, e se mostrou receptiva a um diálogo construtivo com a Comissão Europeia para solucionar as desavenças.

Caso não realinhe suas práticas de acordo com as normas do DMA, a Meta pode enfrentar multas severas que poderiam alcançar até 10% de seu faturamento anual global. A investigação da Comissão Europeia se estenderá, segundo previsões, até março do próximo ano.

Este desafio legal não é exclusivo da Meta. Há pouco tempo, a Apple também enfrentou um impasse semelhante com a UE, ao evitar lançar novas tecnologias de Inteligência Artificial em iPhones na região por inquietudes relacionadas à privacidade sob o mesmo Digital Markets Act.

Estes eventos enfatizam a crescente tensão entre as grandes empresas de tecnologia e os reguladores na UE, indicando um possível impacto considerável nas estratégias digitais e de privacidade dessas empresas em um futuro próximo.

Fique atento para mais atualizações sobre o desenvolvimento deste embate entre os gigantes da tecnologia e os reguladores continentais em nossa plataforma dedicada a notícias de tecnologia e inovação.

Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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