O arquiteto chefe do PlayStation 5, Mark Cerny, manifestou sua surpresa e satisfação com o rápido empenho da indústria dos jogos em incorporar a tecnologia de Ray Tracing nos títulos da atual geração de consoles. Contra a expectativa inicial de Cerny de que essa tecnologia ganharia terreno de forma mais lenta, a realidade mostrou que os desenvolvedores abraçaram o Ray Tracing desde o início do ciclo de vida do PS5. Isso demonstra uma mudança na dinâmica de ir ampliando as capacidades dos jogos ao longo do tempo para uma integração mais ágil de novas ferramentas gráficas.
Além do Ray Tracing, outra tendência que chamou a atenção de Cerny foi a decisão de muitos criadores de jogos de trabalharem em títulos fluindo a 60 quadros por segundo (FPS), mesmo em detrimento de outros aspectos gráficos. Em ciclo de vida de consoles passados, esperava-se uma quantidade maior de jogos funcionando a 30 FPS, impulsionados pela necessidade de alocar recursos computacionais para aumentar o detalhamento visual proporcionado a cada nova geração.
Em uma recente entrevista, Cerny também comentou sobre a facilidade relativa com que jogos exclusivos do PS5 têm sido adaptados para portas de PC. A falta de recursos específicos do console no PC levou a aumentos nos requisitos mínimos de CPU e RAM para esses jogos, mas os resultados alcançados têm sido positivos e refletem a capacidade do PS5 de influenciar a forma como os jogos são desenvolvidos e adaptados.
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