Quando comecei a assistir Young Sheldon, encarei o ato mais como um sarro do que uma escolha séria de entretenimento. Mas conforme a narrativa se desdobrou, algo curioso aconteceu: tornei-me um espectador assíduo. Hoje, enquanto a série se aproxima de seu final, encaro a perspectiva de sua ausência com um estranho sentimento de perda.
No Natal de 2012, recebi de presente as primeiras seis temporadas de The Big Bang Theory, e confesso que estava totalmente absorvido pela espirituosa comédia que trouxe “Bazinga!” ao nosso vocabulário coletivo. Mas a magia não durou para sempre. Eventualmente, as piadas começaram a parecer forçadas e Sheldon, particularmente, tornou-se insuportável.
Foi então que Young Sheldon apareceu. No início, discordava da premissa de uma série focada na infância do que considerava um personagem intolerável. Mas minha mulher me incentivou a dar uma chance ao programa, motivada pelos vídeos virais que via no TikTok, e eu decidi acompanhar como parte do meu trabalho de crítica televisiva.
Para minha surpresa, o que encontrei em Young Sheldon foi uma dose de simplicidade e nostalgia. A família Cooper, com suas peculiaridades e laços emocionais, mostrou-se um retrato autêntico e cativante de uma família americana. Enquanto a série avançava, eu me via cada vez mais envolvido com seus personagens e tramas, chegando até mesmo a me emocionar com momentos sinceros e tocantes.
Já estamos na sétima temporada, e Young Sheldon se tornou o meu “conforto televisivo”. A série entrega uma experiência genuína de entretenimento, ressoando com risadas honestas e lições de vida que criam uma conexão sólida com o público. Para minha surpresa, o programa até reacendeu o meu carinho pela série original, The Big Bang Theory, especialmente com o episódio que tece laços entre o passado de Sheldon e o futuro encontro com seus amigos.
Agora, enquanto me preparo para um final de temporada que promete ser emocionante, não consigo dejar de refletir sobre como esta série, que comecei assistindo como uma piada, conquistou um lugar na minha rotina e afetos. Por mais inesperado que seja, não há como negar: eu me tornei um verdadeiro crente no valor de Young Sheldon.
Antes de nos despedirmos desta família que nos cativou, fica a dica para quem ainda não conferiu: descubra como acompanhar Young Sheldon e mergulhe nos detalhes sobre o elenco e locações de filmagem, além de explorar outras novas séries para assistir neste mês.
