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Ministro Luiz Marinho se Reúne com Sindicatos para Debater Acordo Coletivo Nacional da Petrobras

Ministro Luiz Marinho Discute Acordo Coletivo Nacional da Petrobras com Representantes Sindicais

Em uma reunião significativa realizada em Brasília, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu representantes de diversas entidades sindicais para discutir o Acordo Coletivo Nacional de Trabalho da Petrobras, que deve vigor em todo o Brasil durante este ano. O encontro, ocorrido na quarta-feira, 12 de março, contou com a presença do secretário-executivo, Francisco Macena, e do secretário de Relações do Trabalho, Marcos Perioto, e teve como objetivo fortalecer as relações entre trabalhadores e empregadores do setor.

O Acordo Coletivo, resultado de um intenso diálogo entre as partes envolvidas, estabelece condições mínimas de trabalho para os profissionais que atuam nos Paradeiros de Manutenção da Petrobras. Com a formalização de 13 cláusulas que garantem direitos essenciais, o acordo foi assinado em novembro de 2024 e marca um avanço significativo nas condições laborais das refinarias brasileiras.

Entre os direitos garantidos estão o piso salarial, vale-alimentação, plano de saúde e odontológico, abono indenizatório, participação nos lucros, e a reserva de uma porcentagem mínima para contratações locais. O acordo também assegura respeito aos trabalhadores migrantes, fornecendo garantias de moradia e condições adequadas de trabalho.

Durante a reunião, Marinho ressaltou a importância do diálogo para a construção de entendimentos que beneficiem tanto trabalhadores quanto empresas: “O trabalho da Petrobras e de todo o seu sistema é muito importante para o país. Valorizamos a construção de um entendimento nacional. O presidente Lula e todo o governo federal enaltecem o processo de negociação, que baseia-se no diálogo e é a ferramenta essencial para a resolução de conflitos trabalhistas.”

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), destacou que este acordo celebra a capacidade de negociação entre os sindicatos e o empresariado e servirá como base para futuros entendimentos que visem promover os direitos dos trabalhadores em todo o país. Por sua vez, Alfredo Ragnelli, representante do setor empresarial, enfatizou que os benefícios do acordo são mútuos: “Ganha o trabalhador, e ganha o empresariado. Ambos são essenciais para a construção do país.”

Vale destacar que as negociações para o Acordo Coletivo tiveram início após uma greve significativa na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, em janeiro de 2023. O marco histórico alcançado com a assinatura deste acordo promete estabilizar e padronizar os direitos trabalhistas nas refinarias do Brasil, diminuindo conflitos trabalhistas e atrasos em cronogramas de obras.

Perguntas e Respostas

  1. O que é o Acordo Coletivo Nacional de Trabalho da Petrobras?

    • É um documento que estabelece condições mínimas de trabalho e direitos essenciais para os trabalhadores da Petrobras, assinado por representantes dos trabalhadores e do setor empresarial.
  2. Quais são as principais cláusulas do acordo?

    • O acordo inclui cláusulas que garantem piso salarial, vale-alimentação, plano de saúde, abono indenizatório, participação nos lucros e respeito aos trabalhadores migrantes, entre outros.
  3. Quando o acordo entra em vigor?

    • O acordo foi assinado em novembro de 2024 e começará a vigorar em âmbito nacional em 2025.
  4. Qual foi a motivação para a criação desse acordo?

    • O acordo surgiu após uma greve na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) em janeiro de 2023 e visa resolver conflitos trabalhistas recorrentes e proporcionar melhores condições laborais.
  5. Qual a importância do diálogo no processo de negociação?
    • O diálogo entre trabalhadores e empregadores é fundamental para a construção de acordos que beneficiem ambos os lados, promovendo estabilidade e melhorando as condições de trabalho.

Fonte
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