Patrick Stewart se tornou um ator de renome mundialmente aclamado graças ao seu carismático Capitão Jean-Luc Picard na cultuada série de ficção científica “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”. Contudo, é um fato menos conhecido que ele aceitou o papel sob a perspectiva de que seria um compromisso breve e infrutífero, considerando que lhe havia sido informado que o projeto seria um possível desastre.
Antes de se tornar o icônico comandante da Enterprise, Patrick Stewart era mais conhecido por suas atuações no teatro, incluindo participações memoráveis em produções da Royal Shakespeare Company. Sua relação com “Star Trek”, no início, era praticamente inexistente, ao ponto de o ator estrelar a nova série ignorando completamente o legado que a franquia carregava desde 1966, tendo conhecimento apenas do fascínio que seus próprios filhos nutriam pela série clássica.
No entanto, quando confrontado com a oferta de participar do relançamento de “Star Trek”, Stewart viu-se diante de um grande dilema. A possibilidade de garantir estabilidade financeira estava em conflito com um contrato de longo prazo, que poderia mantê-lo afastado do mundo teatral pelo qual ele era tenazmente apaixonado. Em sua aparição no programa de James Corden, Stewart relata que seu agente na época bateu o martelo, assegurando que não havia com o que se preocupar pois o show não duraria mais que uma temporada.
Como a história revela, o agente de Stewart calculou mal. A série desdobrou-se em sete emocionantes temporadas ao longo de sete anos, acompanhadas por quatro filmes para a grande tela, além do recente retorno do ator ao papel que definiu sua carreira na série “Star Trek: Picard”, lançada em 2020. Apesar do sucesso estrondoso e do papel chave na vida profissional de Stewart, nem todas as produções relacionadas ao universo de “Star Trek” em que participou foram bem-sucedidas comercialmente. Além disso, houve desafios, inclusive nos bastidores, como os atritos iniciais com o ator Tom Hardy.
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