sexta-feira, junho 21, 2024
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Reestruturação no LoL eSports ameaça a existência de até 30 equipes em 2025

O cenário competitivo de League of Legends (LoL) enfrentará em 2025 uma das maiores mudanças já vistas nos esportes eletrônicos, uma reformulação que almeja dar nova vida ao esporte e torná-lo mais próspero, seguindo um molde similar ao adotado pelo Valorant. Entretanto, essa transição custará caro para muitas organizações que serão eliminadas do circuito principal.

As inovações vão desde o modo de seleção das equipes e qualificação para eventos globais até a jogabilidade dentro do game e a estrutura que envolve a liga. Nesse cenário de metamorfose, grandes ligas como LCK, LPL e LEC pouco sentirão o impacto estrutural, ao contrário das ligas menores e da LCS, que estão predestinadas a mudanças drásticas.

Um aspecto chave da reforma é a introdução das ligas multirregionais. A América terá sua divisão dividida entre Norte e Sul. O Norte contará com seis times da atual LCS e outros dois em processo de desligamento. O CBLOL, conhecido por contar com 10 equipes, terá um decréscimo de 40%, eliminando quatro times. Enquanto isso, cada subliga também contará com um representante da LLA, impondo o desligamento de outros possíveis quatro times na liga com seis participantes.

O método remixado de admissão na Liga das Américas incluirá, além disso, um sistema de rebaixamento. Organizações de criadores de conteúdo, como as do famoso MrBeast, terão também a chance de se aventurar na tentativa de entrar para o prestigiado circuito.

Da mesma forma, o Pacífico Asiático (APAC) contará com oito vagas, recrutando competidores de diversas regiões asiáticas de segundo nível, bem como da Austrália, deixando um saldo negativo de pelo menos 20 organizações desafiliadas.

Grande parte dos ajustes ocorrerão também nos principais eventos do ano. Um novo evento internacional com cinco participantes de cada uma das resetadas ligas dará o pontapé inicial às competições, enquanto o MSI limitará sua presença a 10 times e o Mundial verá uma redução para 17 equipes, com um redirecionamento das vagas e a abertura para os campões do MSI.

No tocante às medidas dentro do próprio jogo, o “Fearless Draft” promete renovar o leque de campeões escolhidos pelos profissionais, injetando novidades na competição. Apesar das mudanças estarem desenhadas para garantir a sustentabilidade e a vigorosidade do eSport, muitas organizações poderão se ver à beira do precipício, lutando pela sobrevivência sem um lugar no cenário oficial de LoL.

Para a comunidade de fãs, resta o alerta: reformas são vitais, mas o preço da evolução jamais deverá desprezar a essência da competição e o suporte às organizações que, de fato, mantêm o coração do eSport pulsante.

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Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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