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Retrospectiva Tecnológica: A Importante Virada da Apple para os Processadores Intel Há 19 Anos

Foi no dia 6 de junio de 2005 que Steve Jobs, na época CEO da Apple, decretou durante a WWDC um marco na história da computação pessoal moderna: a transição da linha de Macs dos processadores PowerPC para os Intel. Este acontecimento, hoje comemorando 19 anos, não só transformou a linha de computadores da Apple como ressoou no mercado de tecnologia com impactos duradouros.

A decisão de Jobs veio após 11 anos de parceria entre a Apple e as então fornecedoras de chips PowerPC, Motorola e IBM. O argumento principal para tal mudança foi o maior “desempanho por watt” oferecido pelos processadores Intel na época. O fundador da Apple reconheceu naquela apresentação a superioridade dos produtos Intel e expressou a necessidade de oferecer aos seus consumidores computadores mais rápidos e energeticamente eficientes.

Enquanto o desempenho pode ter sido a razão exposta para a mudança, a Apple sempre teve em sua visão a necessidade de controle sobre seu hardware. Mesmo no cenário hipotético de a Intel não cumprir as expectativas da empresa, muito provavelmente a decisão de desenvolver chips próprios continuaria nos planos da empresa.

Durante o mesmo anúncio, Steve Jobs expôs as dificuldades da IBM em fornecer chips mais eficientes energeticamente. Um exemplo notório foi a espera frustrada por um Power Mac G5 operando a 3,00 GHz, prometida pelo próprio Jobs, mas que a IBM falhou em entregar. Tensões entre Apple e IBM culminaram na preferência da empresa de Cupertino pelo que considerava um roteiro de produto mais promissor por parte da Intel.

Apesar de algumas vozes críticas na época, como as previsões negativas da Ovum, hoje integrante da Omdia, que consideravam a mudança um risco e até mesmo uma decisão tola frente às inovações de empresas como AMD e IBM, a aposta de Jobs provou ser frutífera.

Com o lançamento do primeiro Mac baseado em Intel no dia 10 de janeiro, seguido do anúncio do Mac mini baseado em Intel Core Duo em 28 de fevereiro, a Apple solidificou a parcería com a Intel, oferecendo aos consumidores uma diversidade crescente de computadores Mac com CPUs da gigante dos microchips até o lançamento do chip próprio M1 em novembro de 2020.

Esta notável transição registra a capacidade da Apple de adaptação e inovação — elementos que perduram até hoje não só no legado de Jobs, mas nas veias da empresa. Se estivesse vivo, Steve Jobs certamente contemplaria com orgulho as conquistas consequentes de sua antiga determinação em inovar.

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Alan
Alanhttps://tecmania.com.br
Apaixonado por tecnologia e viciado em séries, que escreve para o TecMania nas horas vagas. Jogador amador de Fortnite que nunca aprendeu a construir no game rs.
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