terça-feira, março 25, 2025
No menu items!
HomeGovernoUFRN Desenvolve Tecnologia Inovadora para Combater as Mudanças Climáticas

UFRN Desenvolve Tecnologia Inovadora para Combater as Mudanças Climáticas

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Inova com Dispositivo para Redução de Gases de Efeito Estufa

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), deu um passo significativo em direção à sustentabilidade industrial com o desenvolvimento de um dispositivo que promete revolucionar a redução das emissões de gases de efeito estufa. A invenção, que já teve um pedido de patente depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), visa minimizar o impacto ambiental das atividades industriais, promovendo uma transição mais limpa e eficiente.

O dispositivo é resultado da dissertação de mestrado de Paulo Azevêdo, realizado no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da UFRN. Azevêdo e sua equipe, composta pelos pesquisadores Alcides Neto, Dennys Silva, Maria Mendes e Jonathan Lemos, destacam que a tecnologia pode ser aplicada em diversas áreas, como refinarias de petróleo, plantas químicas e usinas termelétricas. Essa versatilidade é possível devido à formulação inovadora da tecnologia, que utiliza surfactantes aminados, proporcionando uma captura eficaz do dióxido de carbono mesmo em meio a condições desafiadoras.

"A principal aplicação dessa formulação é na captura e controle de emissões de dióxido de carbono, especialmente em indústrias que enfrentam ambientes com presença de óleos e sais", comenta Alcides Neto, orientador da pesquisa. O dispositivo se destaca pela sua química única, que combina alta eficiência de captura com estabilidade, algo que muitas tecnologias convencionais falham em oferecer.

Além dos benefícios ambientais, a descoberta também traz uma série de vantagens operacionais para as indústrias. Entre elas, a compatibilidade com processos existentes, a possibilidade de reutilização da formulação, e a redução do consumo energético necessário para capturar o CO₂. "A importância dessa tecnologia reside em sua capacidade de abordar um dos desafios mais urgentes da atualidade: a mitigação das mudanças climáticas", ressalta Azevêdo.

Atualmente, os pesquisadores estão avançando em testes laboratoriais, com resultados promissores, e planejando uma transição para testes em escala piloto. Essa próxima fase é fundamental para avaliar a viabilidade do dispositivo em ambientes industriais simulados, ajustando a tecnologia às demandas do mercado.

Por meio de um suporte financeiro da ANP PRH-ANP 26, o grupo de cientistas demonstra a capacidade de transformar conhecimento acadêmico em soluções práticas. Eles ressaltam que o processo de patenteamento é um reconhecimento da excelência da pesquisa, protegendo a inovação como propriedade intelectual e promovendo a aproximação entre academia e indústria.

A UFRN, com sua vitrine tecnológica, mantém um portfólio de mais de 700 ativos de propriedade intelectual, evidenciando seu compromisso com a inovação. O trabalho da Agir (Agência de Inovação) na proteção e gestão dessas patentes é um reflexo do papel ativo das universidades na geração de conhecimento aplicável e sustentável.

Perguntas e Respostas

  1. O que é a nova tecnologia desenvolvida pela UFRN?

    • É um dispositivo que reduz as emissões de gases de efeito estufa, especialmente dióxido de carbono, em processos industriais, utilizando uma formulação à base de surfactantes aminados.
  2. Quais indústrias podem se beneficiar dessa tecnologia?

    • Indústrias como refinarias de petróleo, plantas químicas e usinas termelétricas são as principais beneficiárias, devido à sua capacidade de operar em ambientes desafiadores com eficiência na captura de CO₂.
  3. Por que essa invenção é importante para o meio ambiente?

    • Ela aborda a mitigação das mudanças climáticas ao oferecer uma solução viável para reduzir as emissões de dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito estufa, contribuindo para um futuro mais sustentável.
  4. Em que estágio está o desenvolvimento do dispositivo?

    • A tecnologia está em fase avançada de validação em laboratório, com resultados positivos e planejando-se passar para testes em escala piloto em ambientes industriais simulados.
  5. Como funciona o processo de patenteamento na UFRN?
    • O processo inicia no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), onde a invenção é notificada, seguida pelo envio dos dados para a Agência de Inovação, que auxiliará em todas as etapas do processo de patenteamento.

Fonte
Para mais notícias continue acompanhando o TecMania.

RELATED ARTICLES
- Publicidade -

Most Popular

Recent Comments