Durante o evento “Let Loose” da Apple, o anúncio do processador M4 gerou expectativas elevadas entre os consumidores, em especial para os que aguardavam pelo desempenho superior nos novos modelos de iPad Pro. No entanto, informações recentes trazem à luz um detalhe importante: dependendo da capacidade de armazenamento do iPad Pro escolhido, o número de núcleos de desempenho do chip M4 varia, influenciando o desempenho do dispositivo.
Segundo informações obtidas no site oficial, os modelos do iPad Pro com 256 GB ou 512 GB de armazenamento interno contam com uma variante do M4 que possui apenas três núcleos de desempenho. Esta configuração vem também com seis núcleos de eficiência, resultando em um total de nove núcleos. Tal configuração pode não ser evidente num uso diário, mas revela-se em aplicativos de benchmark que testam a performance multi-core.
Por outro lado, para quem optar pelas versões do iPad Pro de 1 TB ou 2 TB, que têm preços a partir de US$ 1.599, o M4 mantém o quarteto de núcleos de desempenho, oferecendo assim a capacidade máxima prometida pela Apple. A decisão de reduzir o número de núcleos de desempenho ao invés dos núcleos de eficiência gera discussões entre os usuários e analistas, mas no fim das contas, foi uma escolha da fabricante.
Apesar dessa diferenciação de núcleos, os demais recursos avançados do M4, que incluem melhorias na GPU como o mesh shading acelerado por hardware e o ray tracing, bem como o motor neural de 16 núcleos, permanecem inalterados em todas as versões. Assim, os usuários podem esperar um desempenho gráfico otimizado de forma consistente entre os diferentes modelos.
A transparência na comunicação dos detalhes técnicos é um aspecto crucial para a tomada de decisão dos consumidores, e essa omissão por parte da Apple pode gerar certo desconforto entre aqueles que esperavam uniformidade nas especificações dos iPads Pro, independentemente da quantidade de armazenamento escolhida.
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