domingo, junho 16, 2024
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Autismo em “The Good Doctor”: Entre Realidade e Representação na Série Finalizada

A aclamada série “The Good Doctor” encerrou sua jornada nas telinhas após sete temporadas memoráveis. Narrando a trajetória de Shaun Murphy, um médico com autismo e síndrome de Savant, a produção da ABC tornou-se um fenômeno de audiência e um marco na representação neurodiversa na televisão. Mas uma pergunta que costuma ecoar entre os admiradores do show é: o ator principal, Freddie Highmore, é autista na vida real?

Freddie Highmore, conhecido por dar vida ao Dr. Shaun Murphy, não é autista. Entretanto, ele mergulhou em pesquisas extensas e consultou especialistas para trazer à tela uma representação verdadeira do autismo. Seu comprometimento foi reconhecido e elogiado por diversas entidades e profissionais da área.

A série também inovou ao introduzir Charlie, vivida por Kayla Cromer, uma médica estudante dentro do espectro do autismo. Cromer não somente assumiu o papel com maestria, mas também compartilha a condição de sua personagem, o que adicionou uma camada extra de autenticidade à produção. A inclusão de Cromer demonstrou o esforço dos produtores em promover representatividade real, não se limitando apenas à simulação por atores neurotípicos.

“The Good Doctor” gerou discussões sobre sua abordagem do autismo, com vozes críticas e elogiosas. Enquanto alguns apontaram a preocupação com a “super habilidade” frequentemente associada a personagens autistas, outros louvaram os esforços em retratar a complexidade do espectro autista. O próprio Highmore expressou esperanças de que sua atuação tenha contribuído para uma maior aceitação e entendimento do autismo.

Com seu final, “The Good Doctor” deixa um legado não apenas de entretenimento, mas de conscientização a respeito do autismo e da importância de abordagens inclusivas e representativas na mídia. A série mostra que o comprometimento com a precisão na representação de condições neurodiversas é não apenas possível, mas essencial para construir uma narrativa impactante e responsável.

Conforme encerramos mais um capítulo marcante na teledramaturgia, olhamos para trás reconhecendo o quanto “The Good Doctor” serviu de ponte para inúmeras conversas sobre diversidade, inclusão e humanidade na medicina e fora dela. E enquanto nos despedimos de Shaun Murphy e seus colegas, restam os ensinamentos que a série deixa para fãs e futuras produções.

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