O cenário de segurança digital no Brasil enfrenta uma nova ameaça significativa denominada Coyote, um malware bancário que tem como alvo principal os usuários brasileiros, com 90% dos casos registrados no país. Este software malicioso, identificado pela empresa de cibersegurança Kaspersky, destaca-se por sua sofisticação e pela escolha de métodos complexos para evitar a detecção pelos esquemas de segurança existentes.
Veja também:
- Google Pixel 8a: novas renderizações, vídeos promocionais e muitos detalhes sobre as especificações
- Nintendo Switch 2: lançamento já em 2024, mas primeiro a versão LCD | Boato
- Assim como a Apple: Samsung lançará os smartwatches Galaxy Watch Ultra e Galaxy Watch FE
- Os preços do Sony Xperia 1 VI vazaram: O que vai surpreender agradavelmente a novidade
- Conflito europeu: Apple bloqueia atualização do Spotify
Características e Funcionamento do Coyote
O Coyote opera como um trojan, um tipo de malware que se disfarça de software legítimo para infiltrar-se nos sistemas das vítimas. Uma vez instalado, ele monitora as atividades do usuário, especialmente aquelas relacionadas a operações bancárias online, com o intuito de capturar informações sensíveis como logins, senhas e dados de acesso. Essa ameaça se vale de canais SSL para comunicação criptografada com servidores controlados por cibercriminosos, onde os dados roubados são enviados, incluindo potencialmente capturas de tela das atividades bancárias da vítima.
Uma das particularidades do Coyote é o uso de um sistema de atualização e instalação chamado Squirrel para se instalar nas máquinas alvo. Esse método menos convencional de infecção permite que o malware passe desapercebido por sistemas de segurança desatualizados, aumentando assim sua eficácia.
Impacto e Prevenção
Com mais de 60 instituições bancárias brasileiras na mira, o Coyote representa uma séria ameaça à segurança de dados financeiros dos usuários. Ainda que não se saiba exatamente quem está por trás deste malware ou o número total de vítimas afetadas, a predominância de casos no Brasil sugere que os cibercriminosos têm um conhecimento profundo do mercado financeiro nacional.
Para se proteger contra o Coyote e ameaças similares, é crucial manter os sistemas operacionais e softwares de segurança sempre atualizados, além de evitar o download e instalação de programas de fontes desconhecidas. A conscientização sobre as táticas comuns usadas por cibercriminosos, como o phishing e o uso de trojans, também é fundamental para evitar ser vítima desses ataques.
Este novo malware sublinha a importância de práticas robustas de segurança digital, tanto para usuários individuais quanto para instituições financeiras, a fim de proteger contra as crescentes ameaças cibernéticas.
