A comunidade de games foi pega de surpresa com o anúncio da Bethesda de que estaria fechando quatro de seus estúdios, incluindo a renomada Tango Gameworks e a Arkane Austin. Esta decisão provocou uma onda de insatisfação e choque não só entre fãs mas também entre figuras proeminentes da indústria dos videogames.
O encerramento das atividades desses estúdios veio como um forte golpe para os profissionais envolvidos e demais nomes influentes no setor. A notícia foi disseminada através de postagens emocionadas nas redes sociais, onde diversos criadores e executivos expressaram sua desolação e incompreensão com a decisão tomada pela Microsoft, empresa proprietária da Bethesda.
O diretor criativo da Tango, John Johanas, manifestou-se dizendo “Então é assim que termina… Infelizmente não tenho palavras… Mas pelo menos obrigado a todos que nos apoiaram.” A tristeza e a gratidão entrelaçam-se em sua mensagem, refletindo o espírito de perda e apreço pela equipe que sustentou sucessos do estúdio.
Figuras como Johan Pilestedt, CEO da Arrowhead, e Rich Lambert, Diretor Criativo da Zenimax Online Studio, também partilharam suas visões, questionando a decisão de fechar estúdios de produção criativa em vez de vender ou encontrar alternativas que preservassem os postos de trabalho e os projetos em desenvolvimento.
Comentários preocupados sobre o impacto moral dessa ação na indústria foram proferidos por profissionais como Michael Douse, da Larian Studios, Cory Barlog, da Santa Monica Studio, e outros que expressaram solidariedade às equipes afetadas, apontando também a contradição de uma empresa que, simultaneamente ao fechar estúdios talentosos, reporta um aumento significativo em receita.
A resposta do meio a esse movimento da Bethesda é um espelho claro da valorização que os criadores de jogos têm pela arte e pelo impacto cultural da indústria de entretenimento digital, bem como do respeito mútuo entre as equipes que dedicam suas vidas à criação de experiências memoráveis para os jogadores.
No meio da surpresa e consternação, ressalta-se o oferecimento de apoio às equipes desalojadas por parte de estúdios como a Remedy Games, que acena com oportunidades abertas em solidariedade aos talentos impactados. Este episódio sustenta a reflexão sobre a sustentabilidade e humanidade nas práticas comerciais das grandes corporações no universo dos videogames.
