segunda-feira, maio 20, 2024
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Microsoft Gaming: A Nova Face do Antigo Xbox Após Mudanças Estruturais e Aquisições

O universo dos games da Microsoft está passando por uma fase de transição e rebranding significativo, marcado por acontecimentos que sugerem uma redefinição no foco e na estratégia da unidade de negócios até então conhecida como Xbox. Segundo relatos de ex-funcionários, a gigante da tecnologia está redimensionando suas operações de jogos diante das últimas aquisições e desafios do mercado, culminando no que muitos internamente passaram a chamar de “Microsoft Gaming”.

Recentemente, a empresa balançou o cenário dos videogames ao anunciar o fechamento de quatro estúdios e pela incerteza quanto ao futuro de títulos renomados, a exemplo de Call of Duty no serviço Game Pass. A compra da Activision Blizzard parece ter desempenhado um papel crucial nessas mudanças, com a Microsoft investindo pesadamente — cerca de $70 bilhões — e lidando com extensas batalhas legais por quase dois anos.

Baseando-se em um artigo publicado pelo portal americano IGN, que conversou com antigos membros veteranos do time Xbox, a atual estrutura e as decisões da divisão de jogos agora refletem um comando mais centralizado e alinhado às estratégias corporativas amplas da Microsoft. De acordo com as fontes, hoje, há uma percepção de que “não é mais Xbox, mas sim Microsoft Gaming”.

A reportagem evidencia um crescimento exponencial no número de funcionários, saindo de algumas centenas na era do Xbox 360 para quase 30.000 atualmente, o que representa não apenas um aumento de escala, mas também uma complexidade muito maior na gestão e na integração de novas empresas como a Bethesda e Activision Blizzard — esta última sendo três vezes o tamanho da Xbox.

Segundo os relatos dos ex-funcionários, as decisões de compra de estúdios e outras grandes movimentações agora passam principalmente por Satya Nadella e Amy Hood, CEO e CFO da Microsoft, respectivamente. Uma possível mudança da visão original de Phil Spencer, conhecido por ser uma figura central na liderança do Xbox.

Os efeitos colaterais dessas aquisições, combinados com a recessão pós-COVID, a desaceleração do Game Pass e o aumento dos custos e desafios jurídicos, levaram a um reposicionamento estratégico. Algumas fontes internas acreditam que o conselho da Microsoft optou por fortalecer a participação no mercado de jogos, mas agora precisa lidar com as fluctuações econômicas e garantir que a divisão de games não puxará os resultados financeiros da empresa para baixo.

Apesar de os detalhes divulgados serem baseados no ponto de vista de ex-colaboradores e, portanto, não representarem uma declaração oficial da Microsoft, a situação aponta para uma reavaliação do papel que os jogos desempenham na estratégia maior da corporação e como essas mudanças podem remodelar o futuro daquilo que conhecemos como Xbox.

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