A Intel tomou medidas proativas para garantir a estabilidade de seus processadores Core i9 das 13ª e 14ª gerações frente a relatos de instabilidade em situações de alto desempenho. A empresa solicitou a seus parceiros fabricantes de placas-mãe que adotem um perfil padrão de BIOS alinhado com parâmetros básicos definidos pela própria Intel. A ação visa proporcionar uma experiência de uso mais estável para os usuários.
Problemas de estabilidade foram observados em jogos e aplicativos que demandam mais energia e desempenho das CPUs, ocasionando preocupações em relação às configurações agressivas que caracterizam os perfis “extreme” do BIOS, comuns em placas de gama alta. Para contornar estes problemas, até mesmo as placas-mãe premium passarão a vir com configurações de BIOS “baseline”, que priorizam a estabilidade. Ainda que a escolha possa impactar o desempenho de ponta dos processadores, essa iniciativa coloca em primeiro plano a confiabilidade do sistema.
A expectativa é que as mudanças entrem em vigor até o final de maio e afetem tanto as novas placas quanto os sistemas já pré-montados. Paralelamente a essas ações, a Intel tomou a decisão de interromper a produção dos processadores da série K de 13ª geração, conhecidos por permitirem o overclock e serem focados em uma audiência entusiasta. Apesar da ausência de um posicionamento oficial até o momento, especulação gira em torno de essa decisão estar relacionada aos problemas de instabilidade mencionados. Uma declaração formal da Intel sobre o tema é aguardada para o dia 15 de maio.
Para os usuários finais, essa movimentação sinaliza um compromisso da marca em garantir a qualidade e estabilidade do uso, mostrando uma disposição em ajustar suas estratégias para atender às necessidades do mercado e às expectativas de seus consumidores.
