sábado, abril 27, 2024
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Revolução energética: Bateria nuclear brasileira promete 200 anos de carga

Uma inovação notável na ciência brasileira: pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN-CNEN) desenvolveram a primeira bateria nuclear nacional, que apresenta uma durabilidade impressionante de 200 anos sem a necessidade de recarga extra. Essa conquista representa um grande avanço tecnológico e pode transformar significativamente o fornecimento de energia em diversas áreas.

A bateria funciona através do decaimento natural do amerício-241, um metal radioativo que emite partículas alfa e gama, gerando calor. Este calor é então transformado em energia elétrica por pastilhas termoelétricas. Atualmente, essas pastilhas geram uma tensão de saída de 20 milivolts (mV). Ainda que a capacidade atual de geração de energia seja limitada, trata-se de um importante passo inicial para validar o conceito e desenvolver modelos mais potentes no futuro.

O uso potencial dessas baterias é vasto e promissor. Atualmente, tecnologias semelhantes já são utilizadas em locais remotos e de difícil acesso, como faróis em ilhas desertas e em missões espaciais. As baterias nucleares oferecem uma solução durável e confiável para alimentar dispositivos nesses locais. Além disso, a segurança é uma consideração fundamental no design dessas baterias, com medidas como blindagens eficientes e a contenção do radioisótopo em uma fonte selada.

Este desenvolvimento não é apenas um marco científico para o Brasil, mas também carrega implicações significativas para o futuro da energia sustentável. A durabilidade de 200 anos da bateria nuclear brasileira, aliada à sua capacidade de gerar energia de forma sustentável, posiciona-a como uma solução energética de longo prazo, promovendo avanços em novas tecnologias e na gestão de resíduos radioativos.

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