segunda-feira, março 10, 2025
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Seminário Internacional de Hip-Hop: Promovendo Políticas Públicas e Fortalecimento da Cultura Periférica no Brasil

I Seminário Internacional Construção Nacional Hip-Hop Abre Espaço para Debate sobre Políticas Públicas e Inclusão Cultural no Brasil

O I Seminário Internacional Construção Nacional Hip-Hop, realizado em Brasília, encerrou neste sábado (30) com um panorama enriquecedor sobre a influência e os desafios enfrentados pelo movimento Hip-Hop no Brasil. Durante dois dias, o evento reuniu representantes de diversas regiões do país para discutir políticas públicas culturais mais inclusivas e participativas. Esta edição do seminário foi realizada em alusão ao mês da consciência negra, reforçando a relevância cultural do Hip-Hop na luta pelos direitos da população negra e na formação de identidades culturais nas periferias.

O seminário teve um papel fundamental na reflexão sobre a preservação e valorização do Hip-Hop, com debates que incluíram a importância das políticas públicas na promoção da cultura e o futuro do movimento. Karina Gama, diretora de Promoção da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), expressou a satisfação do ministério em apoiar essa iniciativa. “Estamos dando esse passo para materializar uma política pública que reconhece a importância do Hip-Hop em todas as transformações sociais e na luta contra o racismo”, afirmou.

Cláudia Maciel, facilitadora geral da Construção Nacional do Hip-Hop, ressaltou a relevância do seminário ao atacar questões que afetam diretamente a população negra, incluindo a intersecção entre raça e gênero. A necessidade de reconhecimento do Hip-Hop como patrimônio cultural imaterial foi uma das pautas centrais, acompanhada da criação de editais de fomento, como os R$ 6 milhões destinados ao movimento.

Os debates contemplaram uma gama de temas relevantes, como mulheres no Hip-Hop, políticas públicas e sua eficácia, além do impacto das casas de Hip-Hop e coletivos culturais como motores de transformação social nas comunidades. Outro ponto de destaque foi o painel que abordou o reconhecimento do Hip-Hop como patrimônio cultural imaterial, onde representantes do Iphan e da Unesco discutiram os caminhos a serem percorridos para a preservação deste importante movimento cultural.

Promovido pelo MinC, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo e com o apoio de diversas instituições, o seminário se firmou como um espaço vital para a troca de experiências e a formulação de estratégias voltadas a garantir a inclusão e a valorização das manifestações culturais negras.

Perguntas e Respostas sobre o Seminário Internacional Construção Nacional Hip-Hop:

  1. O que foi o I Seminário Internacional Construção Nacional Hip-Hop?
    O seminário foi um evento realizado em Brasília, focado em debater o impacto da cultura Hip-Hop no Brasil e elaborar políticas públicas culturais mais inclusivas e participativas.

  2. Quais foram os principais temas discutidos durante o evento?
    Os principais temas incluíram a preservação e valorização do Hip-Hop, a importância das políticas públicas na cultura, o reconhecimento do Hip-Hop como patrimônio cultural imaterial e a atuação das casas de Hip-Hop e coletivos culturais na transformação social.

  3. Qual foi a relevância do seminário em relação à consciência negra?
    O evento ocorreu durante o mês da consciência negra, reafirmando o papel do Hip-Hop na luta pelos direitos da população negra e na construção de identidades culturais nas periferias.

  4. Como o Hip-Hop é reconhecido como patrimônio cultural imaterial?
    O seminário abordou o processo pelo qual o Hip-Hop pode ser reconhecido legalmente como patrimônio cultural imaterial, destacando a importância desse reconhecimento para fortalecer as comunidades periféricas e preservar suas práticas culturais.

  5. Quem organizou o evento e quais foram as parcerias envolvidas?
    O seminário foi realizado pelo Ministério da Cultura, em colaboração com a Universidade Federal de São Paulo, e contou com o apoio de diversas instituições, incluindo o Iphan, Funarte e Fundação Cultural Palmares.

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