domingo, abril 28, 2024
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A ascensão feminina na tecnologia

Quebrando barreiras em um mundo dominado por homens

A presença feminina na indústria da tecnologia está ganhando destaque, apesar dos desafios enfrentados em um ambiente tradicionalmente dominado por homens. Enquanto as estatísticas mostram que as mulheres representam a maioria da população brasileira, sua participação no setor tecnológico ainda está longe de ser equilibrada. De acordo com a Brasscom, apenas 36.9% dos profissionais no setor de tecnologia e comunicação são mulheres.

Embora nomes como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Bill Gates sejam frequentemente reconhecidos como líderes na área tecnológica, figuras femininas pioneiras como Ada Lovelace, a primeira programadora do mundo, e Grace Hopper, considerada a mãe da linguagem de programação, raramente recebem o mesmo destaque na literatura tecnológica convencional.

Apesar desses obstáculos, as mulheres estão mostrando sua resiliência e crescendo no campo da tecnologia. Um exemplo inspirador é a SuperGeeks, escola especializada em competências do futuro, liderada por três mulheres: Vanessa Ban, Cássia Ban e Tatiana Shiozaki.

Vanessa Ban, uma empreendedora com formação em letras, atua como CFO da SuperGeeks desde 2019, após fundar a marca com seu marido Marco Giroto em 2014. Cássia Ban, que começou na empresa como atendente ao cliente, agora ocupa o cargo de CEO, sendo responsável pelo crescimento e relacionamento com os franqueados. E em 2022, Tatiana Shiozaki, com sua experiência em administração e gerenciamento de projetos, assumiu o cargo de COO, impulsionando o desenvolvimento da marca no Brasil e no exterior.

Visionária e sabendo do potencial feminino, Ban defende a presença de mulheres tanto na educação tecnológica como no empreendedorismo, trazendo essa ideologia também às franqueadas da rede. “Liderar faz parte do ser mulher, que sabe criar um ambiente acolhedor e de engajamento, em um mercado tão masculinizado como o setor tecnológico”, afirma. “Queremos ter cada vez mais unidades comandadas por mulheres. Esse é um dos objetivos da rede”, completa.

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