Mais de 30 funcionários da TikTok foram examinados pelas autoridades de imigração dos EUA. O relatório da Forbes diz que a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) tem detido e interrogado funcionários da TikTok e da ByteDance, perguntando os motivos de sua entrada nos Estados Unidos. Muitos desses trabalhadores são cidadãos chineses.
Agentes alfandegários interrogam mais de 30 funcionários da TikTok em aeroportos dos EUA
As questões têm sido difíceis, especialmente para aqueles que se especializam em aprendizado de máquina ou engenharia de dados. Os agentes do CBP querem saber sobre o acesso desses trabalhadores aos dados dos usuários do TikTok nos EUA e a localização dos data centers americanos do aplicativo. Eles também estão perguntando sobre o Projeto Texas, um grande esforço para proteger dados de usuários dos EUA contra vazamentos pela equipe chinesa da ByteDance.
Por O relatório do The Verge, algumas consultas do CBP estão se tornando pessoais. Os agentes perguntaram a alguns funcionários se eles eram afiliados ao Partido Comunista Chinês ou que tipo de escolaridade receberam na China, entre outras perguntas sobre sua formação, segundo a Forbes. A agência ainda traz um conjunto de perguntas pré-impressas feitas especificamente para funcionários do TikTok e da ByteDance.
Mesmo o CEO da TikTok, Shou Chew, não escapou dos interrogatórios. Nas audiências do Congresso no início deste ano, o senador Tom Cotton perguntou repetidamente a Chew sobre a sua adesão ao PCC. Chew afirma em seus depoimentos no Congresso que os dados dos usuários dos EUA permanecem dentro dos Estados Unidos e fora do alcance da equipe chinesa da ByteDance.
O acesso da ByteDance aos dados de cidadãos dos EUA permanece sob escrutínio, apesar do Projeto Texas
Isso se deve ao Projeto Texas, lançado em 2022 para garantir a segurança dos americanos no TikTok, bem como sua privacidade. No entanto, artigos publicados recentemente, como Relatório da fortuna levantam questões sobre a extensão da restrição da ByteDance de acessar dados de usuários americanos.
A ByteDance está sob investigação do Comitê de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS) desde 2019, quando assumiu o controle do Musical.ly e o rebatizou como TikTok. O comitê recomendou banir o TikTok em 2023, a menos que a ByteDance venda o aplicativo de volta. A assinatura de um pacote de ajuda externa pelo presidente Joe Biden na semana passada reflete as tensões contínuas entre Washington DC e Pequim sobre o controle da China sobre os aplicativos de mídia social americanos.
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