Lançamento da Caminho Suave, “Larga esse celular” convida crianças e famílias a se reconectarem com as próprias emoções na vida offline
Posso brincar no celular? Deixa eu assistir um vídeo? Me dá! Eu quero jogar! É fato que o mundo está dominado pela tecnologia. Crianças e adultos passam bastante tempo na frente das telas. Usado para trabalhar, estudar, entreter e comunicar-se, o celular virou item essencial e praticamente uma companhia.
Para tocar justamente nesses pontos que geram tantos debates, as vietnamitas Phuong Tam e Hoang Giang lançam Larga esse celular, publicação que ganha edição no Brasil pelo selo Caminho Suave, do Grupo Editorial Edipro.
De forma cativante, lúdica e divertida, a autora, em parceria com a ilustradora, conta a história de Ana, uma garotinha curiosa e antenada, que adora assistir desenhos no celular. Às vezes ela não consegue parar, fica sem comer, não dorme e não responde quando a chamam. Por conta disso, os pais escondem o aparelho dela e entoam: larga esse celular! O resultado é terrível. Ela chora, grita e bate o pé. O problema é que, sem se dar conta, mamãe, papai e vovó também estão sempre na frente das telas.
Um dia, toda a família passa mal e vai parar no hospital. Depois de exames, o diagnóstico da médica é que as dores são causadas pelo uso excessivo do celular. Agora, todos precisam passar um tempo longe do eletrônico. Ana e os familiares descobrem que existe um mundo bem mais colorido.
Ana começa a experimentar coisas novas. As refeições são
mais alegres, e a comida, mais saborosa. Sem o celular,
Ana pode fazer várias atividades divertidas com sua família.
Ela ajuda a guardar as roupas e a lavar a louça. Ela também vai à
feira e ajuda a cozinhar… Corre e brinca de pega-pega…
e compartilha histórias na hora de dormir.(Larga esse celular, pg. 27 até 37)
A descoberta deste universo cheio de cores revela a beleza da conexão humana, dos laços familiares e de estar próximo das pessoas queridas. O livro é um convite para crianças e adultos se reconectarem com a vida real e valorizarem momentos compartilhados em uma jornada offline, além de servir como alerta para os perigos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos e destacar a necessidade de existir equilíbrio na utilização das tecnologias.
