terça-feira, maio 21, 2024
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Razer, multa e compensação por publicidade enganosa em máscaras RGB

A aventura da Razer no mundo das máscaras médicas terminou longe de ser boa: A empresa foi condenada a indenizar os compradores dos Zephyrs, lançados no auge da pandemia de COVID-19, porque afirmava que estavam equipados com filtro N95, o que acabou não sendo verdade.

As máscaras, conhecidas na fase Beta com o nome Hazel e depois passadas para Zephyr, exibiam o clássico “look gamer” completo com LEDs RGB típicos da marca, eram feitos com materiais premium e tinham um posicionamento que refletia isso (mais de US$ 100). Só que, com as primeiras entregas, surgiram as primeiras reclamações dos compradores sobre os filtros, que a empresa não tinha certificado formalmente.

Para ser justo, a empresa nunca tecnicamente disse incluir filtros N95: ela simplesmente afirmou que sua máscara era eficaz vir um filtro N95. No entanto, mais tarde preferiu abandonar qualquer ambiguidade e retirou qualquer referência a filtros “oficiais” e certificados. O sistema de justiça dos EUA, no entanto, considerou o detalhe técnico um argumento inválido, acabando por considerar a Razer culpada de advertimento enganoso.

Especificamente, a Razer terá que pagar à FTC todo o dinheiro obtido com a venda das máscaras, igual a pouco menos 1,1 milhão de dólares; a FTC, por sua vez, se encarregará de devolvê-los a quem os comprou. Você também terá que pagar uma taxa multado em US$ 100.000 por contar uma mentira. Atualmente, as máscaras Razer não estão mais em produção – nem a original nem a versão Pro, lançada alguns meses depois, que implementou um sistema de microfones e alto-falantes para permitir que os interlocutores do usuário ouçam melhor sua voz.

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